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Riverlands refugee

Um camponês das Terras Fluviais.

"O povo reza por chuva, saúde e um verão que nunca termine. Eles não se importam com os jogos dos grandes senhores."
―Sor Jorah Mormont[fnt]

O termo plebeu se refere aos camponeses e ao povo comum de Westeros, efetivamente todos que não pertencem a uma casa nobre (embora os plebeus constituam uma boa parte dos servidores de casas nobre) ou que não sejam cavaleiros. Apesar dessa distinção, geralmente se considera que cavaleiros andantes estão apenas a um passo minúsculo dos plebeus. Membros da Patrulha da Noite, da Ordem dos Meistres ou do clero da Fé dos Sete normalmente não são considerados plebeus, embora alguns membros dessas ordens possam ter se originado da classe comum.

A maior parte da população comum dos Sete Reinos são camponeses que levam um estilo de vida agrário, embora alguns vivam em povoados maiores ou nas poucas cidades verdadeiras de Westeros. A maioria, embora não todos, é pouco instruída ou analfabeta. Ao contrário de membros das casas nobres, os plebeus tipicamente não possuem sobrenomes.

Embora não haja números exatos da população total de Westeros, muito menos de partes da população, é normalmente estimado que os plebeus sejam milhões.[1]

Atitudes direcionadas aos plebeus[]

Embora estivesse exilado, Viserys Targaryen estava convencido que os plebeus de Westeros estavam insatisfeitos sob o governo do usurpador Robert Baratheon, e secretamente esperando pelo retorno do verdadeiro rei Viserys.[2] Sor Jorah Mormont explica a Daenerys Targaryen que isso era mera fantasia, uma vez que o governo de Robert esteve razoavelmente estável durante os últimos dezessete anos. Jorah diz, por fim, que os plebeus não se preocupam com as guerras políticas lutadas pelos grandes senhores, contanto que eles não sejam diretamente afetados.[3]

Quando Cersei Lannister pergunta a Robert por que ele está tão preocupado com a perspectiva de um exército dothraki aliado aos Targaryen, ele explica que, caso os dothraki atravessassem o Mar Estreito, os nobres poderiam se refugiar em seus castelos, mas uma grande parte dos plebeus seria massacrada e os que sobrevivessem se voltariam contra seu rei ausente e provavelmente se aliaria a Viserys.[4]

Quando Tyrion Lannister chega em Porto Real como Mão do Rei interina, ele avisa Cersei que a cidade está sobrecarregada de refugiados, e, devido à guerra, metade da cidade passaria fome com a chegada do inverno. Nesse contexto instável, ele critica o massacre dos filhos bastardos do Rei Robert, dizendo que isso fez com que ela aparentasse ser alguém brutal e motivasse os plebeus a protestarem contra ela. Sem rodeios, Cersei afirma que não se importa com o que "o povo" pensa.[1] Janos Slynt também tenta alertar Cersei sobre o fluxo de refugiados famintos e o desgaste dos recursos da cidade, mas ela ignorou suas preocupações ao mandá-lo simplesmente bloquear os portões da cidade contra as massas de refugiados tentando procurar abrigo dentro.[5] Conforme as condições pioram, quando a comitiva real atravessa a cidade depois de mandar a Princesa Myrcella para Dorne, uma multidão faminta ataca o Rei Joffrey Baratheon com insultos e pedidos por pão e, por fim, o ataca com esterco de vaca. Joffrey estupidamente manda que seus guardas fortemente superados em número matem todos, provocando maiores tumultos por comida, dos quais a comitiva real evita por pouco ser linchada pela multidão. O Alto Septão gordo e corrupto é despedaçado pela multidão.[6]

Depois, quando Porto Real é cercado por Stannis Baratheon, Cersei, de modo embriagado, explica para Sansa Stark que sua concepção de governo é que "o único jeito de manter o povo leal é garantir que eles temem você mais do que o inimigo".[7]

Em compensação, quando membros da Casa Tyrell chegam em Porto Real depois de firmar uma aliança com os Lannister, eles se mostram mais preocupados em ajudar os pobres esfomeados da capital. Margaery Tyrell e seus criados distribuem pão e brinquedos em um orfanato, deixando Joffrey confuso. Ela repreende Cersei ao dizer que os pobres não são diferentes dos nobres se tiverem uma chance.[8] Cersei posteriormente tenta alertar Joffrey a respeito dos Tyrells, supondo com firmeza que Margaery está fazendo um espetáculo de caridade aos pobres da cidade para conseguir apoio para si mesma, tirando-o dos Lannister no processo.[9]

Depois, Tyrion conversa com a avó de Margaery, Olenna Tyrell, que insiste que um casamento real caro seria uma boa distração para o povo. Olenna implicitamente admite a Tyrion que os Tyrell possuem uma preocupação mais pragmática por trás dessa caridade para os plebeus. Ao contrário de Cersei, Olenna e os Tyrell estão cientes das dificuldades de governar uma população repleta de pessoas enfurecidas e famintas.[10] Embora seja egoísta por parte dos Tyrell, também pode-se considerar um princípio básico para um bom governo, além dos plebeus receberem benefícios verdadeiros. Enquanto Cersei e Joffrey ganharam desprezo dos plebeus por maltratá-los, Margaery Tyrell rapidamente se torna amada pelo povo por ter aliviado seu sofrimento.[11] No banquete de casamento de Joffrey e Margaery, a última anuncia que as sobras de comida seriam doadas aos pobres; Cersei secretamente revoga a decisão.[12]

Entretanto, quando Margaery é posteriormente presa pela Fé Militante por cometer perjúrio em favor de seu irmão Loras, Olenna visita o Alto Pardal e ameaça renegar o apoio dos Tyrell à capital, a fim de garantir a libertação de seus netos. Contudo, o Alto Pardal permanece firme em sua posição, comentando que a nobreza de Westeros esqueceu que é superada em número pelos plebeus e pede que Olenna reflita sobre o que acontece quando a maioria para de temer a minoria.[13]

Embora seja Cersei quem nomeou o Alto Pardal como novo Alto Septão e quem primeiramente o alertou a respeito dos irmãos Tyrell, ele posteriormente manda prendê-la também sob as acusações de fornicação, traição, incesto e regicídio. Quando Qyburn a encoraja a confessar para que ela possa se reunir com seu filho, o Rei Tommen, ela inicialmente recusa, mostrando o mesmo nível de desprezo que sempre teve em relação aos plebeus.[14]

Contudo, Cersei eventualmente acaba enfrentando a ira dos plebeus quando é forçada a fazer uma Caminhada da vergonha. À medida que a Rainha Mãe outrora orgulhosa anda completamente nua do Grande Septo de Baelor até a Fortaleza Vermelha, os plebeus começam a jogar-lhe sujeira e gritar insultos viciosos, que eventualmente a fazem cair em lágrimas; entretanto, no fim das contas, a experiência não chega a humilhá-la.[15]

Enquanto isso, do outro lado do Mar Estreito, Tyrion Lannister se encontra com Daenerys Targaryen, agora única sobrevivente da Casa Targaryen. Ele pergunta quem ela acha que apoiaria sua reivindicação ao Trono da Ferro no caso de ela voltar a Westeros. Quando ela idealistamente declara que os plebeus o fariam, Tyrion a lembra que ela dependeu exclusivamente dos plebeus de Meeren e que a cidade tem caído no caos desde então.[14]

Com a destruição do Grande Septo de Baelor, é provável que os plebeus passem a odiar Cersei ainda mais.

Citações[]

Nos livros[]

Referências[]

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