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JoffreyMargaeryHighSepton

O Alto Septão conduzindo o casamento entre o Rei Joffrey Baratheon e Margaery Tyrell.

"Esses são tempos perigosos e a coroa deve fazer novas alianças. Tais alianças devem ser seladas em matrimônio."
Tyrion Lannister[fnt]

O casamento é uma união reconhecida socialmente, e tipicamente pela religião, entre duas pessoas que estabelece direitos legais e obrigações entre o casal e seus filhos. Incluem, geralmente, vários direitos de herança para os filhos gerados dentro do casamento para a prosperidade, saúde e títulos de seus pais. Os hábitos de casamento variam entre Westeros, Essos e o resto do mundo conhecido.

Práticas do casamento e costumes[]

Alianças políticas por meio de casamentos[]

"Mediarei uma aliança com a Casa Martell de Dorne. A Princesa Myrcella se casará com seu filho mais novo quando chegar à idade, assegurando sua lealdade e seu exército, se necessário."
―Tyrion Lannister[fnt]

A série de TV publicou um vídeo de bastidores sobre os casamentos em Westeros, no qual George R.R. Martin enfatizou que, assim como na Idade Média real, é de longe um padrão para a nobreza de Westeros participar de casamentos arranjados, não por amor, mas para assegurar alianças políticas. Martin disse: "Casamento era um modo de ligar duas famílias, uma forma de aliança política, e os casamentos reais eram uns dos grandes exemplos disso."[1]

Em famílias nobres, casamentos eram quase sempre arranjados pelos chefes das casas e frequentemente para selar alianças políticas. O casamento torna duas famílias nobres parentes, unindo-as, e, portanto, obrigando que elas forneçam ajuda militar entre si no caso de conflitos com outras famílias nobres.

Historicamente, alguns casamentos indicaram a união política de dois reinos anteriormente independentes. Esse é o caso das casas Targaryen e Martell, que casaram entre si para unir Dorne ao resto dos Sete Reinos, cem anos antes da Guerra dos Cinco Reis. Também é comum que conquistadores vitoriosos casem com a filha de uma linhagem real de um reino derrotado para consolidar a reivindicação de suas terras. Quando a Casa Stark derrotou o último Rei do Pântano na antiguidade, o Rei do Norte casou com uma filha do Rei do Pântano para garantir o domínio de suas terras no Gargalo. Casamentos similares aconteceram frequentemente durante a Invasão Ândala há 6.000 anos: as casas Lannister, Tyrell, Tully e diversas outras importantes se originaram, na verdade, durante o tempo dos Primeiros Homens, mas casaram-se com os invasores ândalos oferecendo suas filhas a alianças políticas. Um exemplo mais recente é durante a Conquista Targaryen, quando Orys Baratheon se casou com a filha do último Rei da Tempestade da Casa Durrandon para consolidar sua reivindicação sobre as Terras da Tempestade.

Cersei and Robert

O casamento entre o Rei Robert e a Rainha Cersei não ocorreu por amor, mas para assegurar uma aliança política, o que é normal entre a nobreza de Westeros.

Robert Baratheon: "Traições não nos preparam para uma luta. E é tudo o que o reino é agora: traições e esquemas e puxa-saquice e extorsão de dinheiro. Às vezes eu não sei o que mantém tudo unido."
Cersei Lannister: "Nosso casamento."
Robert Baratheon e Cersei Lannister[fnt]

A maioria dos membros de Grandes Casas de Westeros durante o período da narrativa tiveram casamentos arranjados: Catelyn Tully e Eddard Stark, Lysa Tully e Jon Arryn, Robert Baratheon e Cersei Lannister, Stannis Baratheon e Selyse Florent, e durante a narrativa Margaery Tyrell e seus sucessivos maridos (Renly Baratheon, Joffrey Baratheon e Tommen Baratheon). Às vezes, com grande esforço e trabalho ao longo de muitos anos, casamentos arranjados se tornaram relacionamentos fortes - a própria Catelyn Tully defendeu esse aspecto de seu casamento com Ned ao tentar encorajar seu filho Robb a ingressar num casamento arranjado. Enquanto podem chegar a não se amar, os casais de casamentos arranjados muitas vezes conseguem manter pelo menos uma relação pública funcional. Muitos temem ficar presos em casamentos arranjados infelizes, como Robert e Cersei, ou o casamento sem amor de Lysa com Jon, um bom homem, mas velho o suficiente para ser pai dela.

Tywin Tyron promo 3x08

Tywin Lannister casou-se por amor com sua prima Joanna, mas hipocritamente tentou impor casamentos arranjados a seus filhos.

Apenas dois líderes políticos importantes da geração atual se casaram por amor: Tywin Lannister e Doran Martell.

Tywin se casou com sua prima Joanna Lannister por amor, apesar dela não ter lhe dado novas terras ou aliados. Ele realmente amava Joanna e dizem que ela trouxe o melhor dele, e sua morte dando à luz a Tyrion o deixou arrasado e amargurado. Anos depois, Tywin hipocritamente tentou forçar todos os seus três filhos a ingressarem em casamentos arranjados, tendo êxito com Cersei e Tyrion. Doran Martell é outro senhor que se casou por amor, mas como acontece na vida real, a paixão entre ele e sua esposa eventualmente acabou. Nos romances ele casou com a nobre Mellario de Norvos, mas ela não conseguiu se acostumar com os hábitos dorneses e após muitos anos se distanciou de Doran, voltando para Norvos (divórcio não existe em Westeros) e deixando Doran com pesar.

Brynden Tully, tio de Catelyn, infamemente recusou ingressar em um casamento arranjado que seu irmão preparou para ele com Bethany Redwyne; apesar do fato de que todos concordavam que seria um ótimo casal, uma vez que ela era bonita, saudável e proporcionaria grandes aliados aos Tully. Brynden discutiu muitas vezes com seu irmão sobre isto ao longo dos anos e passou a ser conhecido como o "Peixe Negro" como resultado. O motivo exato de Brynden nunca ter se casado é incerto nos romances; as especulações dos fãs variam desde a possibilidade de ele ser secretamente um homossexual até a chance dele ter amado em segredo a futura esposa de seu irmão, mas assim que eles se casaram Brynden ter jurado nunca mais amar alguém. Não é anormal que senhores reservadamente homossexuais ainda se casem com mulheres, tal como Renly Baratheon, puramente para garantir uma aliança política e produzir herdeiros ("amor", geralmente, não é uma razão importante para o casamento entre a nobreza de Westeros).

Anulação[]

Second sons marriage sansa tyrion

Divórcio não existe na Fé dos Sete, mas o casamento de Sansa com Tyrion pode ser anulado mediante pedido - ela casou-se contra a própria vontade, e Tyrion nunca consumou.

"Divórcio" não existe em Westeros, embora anulação sim. Uma anulação pode ser solicitada à hierarquia da Fé dos Sete devido a diversos fatores, como: se o casamento nunca foi consumado (o casal nunca teve relações sexuais), se é depois descoberto que um dos dois era casado (a bigamia conjugal é proibida), ou se é alegado que o casamento foi feito sobre coação, porque oficialmente ninguém pode ser forçado a fazer um voto sagrado contra a própria vontade.

Na prática, as mulheres de casas nobres são muitas vezes pressionadas por suas famílias a se casar contra sua vontade, mas casar à força com uma mulher mantida refém contra a vontade da família dela é geralmente visto como fundamento para a anulação. Por exemplo, Sansa Stark era obviamente uma prisioneira dos Lannister quando foi forçada a se casar com Tyrion, contra a vontade dela e de sua família inteira, e o casamento nunca foi consumado, portanto Sansa pode pedir a anulação à Fé no futuro (embora ela ainda não o tenha feito).

Não se sabe quais foram as razões alegadas por Tywin para anular o primeiro casamento de Tyrion com Tysha, mas pode-se assumir que Tywin não deixaria meras questões técnicas o impedirem, e quem efetuou o anulamento não arriscaria lidar com a ira de Tywin.

Nos livros, Tywin aparentemente conseguiu fazer o casamento ser anulado com a alegação de que Tysha era uma prostituta que assumiu votos sob falsas pretensões. Entretanto, quando Jaime ajuda Tyrion a escapar das masmorras, ele revela a ele que Tysha não era uma prostituta, e que Tywin a forçou a dizer isso como uma afronta contra seu filho anão odiado - Tyrion fica tão enfurecido ao descobrir isso que esse se torna o principal motivo para ele ter confrontado e matado seu pai, exigindo saber o que aconteceu com Tysha. Dado que Tysha não era uma prostituta e que realmente teve a intenção de assumir seus votos sagrados, de um ponto de vista técnico ela e Tyrion ainda seriam considerados casados, mesmo após todos esses anos.
No episódio "Alto Pardal", Mindinho alega que "Tyrion nunca consumou o casamento. Pelas leis do país, ela não é casada". Nos romances, não é tão simples. Em A Tormenta de Espadas, Tywin diz a Tyrion: "Precisa que eu lhe lembre que um casamento que não foi consumado pode ser posto de lado?". Tyrion responde: "Pelo Alto Septão ou um Concílio da Fé". Logo, o casamento pode ser anulado com a justificativa de não-consumação, mas não automaticamente; é necessário que haja uma cerimônia oficial conduzida pela hierarquia vigente da Fé. Tywin não menciona especificamente outras razões para a anulação, como casamentos forçados, embora elas também devam existir. Mais tarde, quando Sansa está no Vale com Mindinho e ele diz que planeja casá-la com o herdeiro de Robin Arryn, Harold Hardyng, Mindinho também diz que o casamento definitivo teria que esperar até depois que ela ficasse viúva (ele não fala nada a respeito de anulação). Não fica claro se marido e mulher devem estar presentes durante o pedido de anulação, ou se apenas um é suficiente.
Nos livros, Ramsay Bolton se casou com Jeyne Poole, melhor amiga de Sansa em Winterfell, que estava sendo mantida prisioneira e se passando por Arya Stark. Os Boltons sabiam que ela não era a verdadeira Arya, mas, com as duas garotas Stark estando perdidas, eles e os Lannisters concordaram em fingir publicamente que ela era Arya para terem uma reivindicação simbólica a Winterfell. A série de TV drasticamente condensou isso ao fazer Ramsay Bolton realmente se casar com a Sansa Stark verdadeira (Sansa nunca conheceu os Boltons nos livros). Ainda assim, apesar do casamento de Sansa e Tyrion poder ser anulado mediante pedido, ele ainda não tinha sido anulado quando ela se casou com Ramsay; isso torna o casamento dela com Ramsay tecnicamente bígamo (mesmo considerando que o casamento dela com Tyrion não foi consumado), e logo também estava sujeito a anulação se depois solicitado.

Nomes de solteira[]

Mulheres de casas nobres de Westeros frequentemente usam o sobrenome de seus maridos, apesar de isso não ser automático e de muitas não o fazerem. Basicamente, se uma nobre se casar com o membro de uma família nobre mais poderosa, ela tende a usar o nome da casa de seu marido. Por outro lado, se uma nobre se casar com alguém de uma família nobre menos poderosa (por exemplo, no caso de ela ser uma das filhas mais novas na família e não conseguindo uma união muito propícia), ela geralmente vai manter o uso de sua família original, para lembrar a todos de seus laços sociais e políticos. Se suas duas famílias tiverem influências praticamente iguais (tal como se ambas forem Grandes Casas que governam reinos inteiros), então a situação é mais variável e depende mais da escolha pessoal.

Apenas a nobreza de Westeros chega a usar sobrenomes; os plebeus não possuem sobrenome algum.

Um grande exemplo é Cersei Lannister; raramente, se é que chamada de "Cersei Baratheon", apesar de ser casada com o Rei Robert Baratheon. Ela aparentemente continuou usando seu nome de solteira para lembrar a todos da corte real que sua própria família era a principal financiadora do reinado de Robert, e que ele era seu dependente. Similarmente, Margaery Tyrell raramente é chamada de "Margaery Baratheon", apesar de ter casado com três homens da família Baratheon: Renly, Joffrey e Tommen. Quando ela foi introduzida na segunda temporada, ela já tinha se casado com Renly fora de cena, mas continuou sendo chamada por todos como "Margaery Tyrell" - até mesmo depois de seu casamento com Tommen Baratheon, o único que foi realmente consumado. Isso é porque os Lannisters passaram a ser dependentes do apoio financeiro da Casa Tyrell, assim como os Baratheons foram dependentes dos Lannisters. Antes da Rebelião de Robert, Elia Martell era a esposa do Príncipe Real Rhaegar Targaryen, mas ainda era mencionada como "Elia Martell"; embora os Martells tenham ingressado na realeza, eles só se juntaram ao reino através de uma aliança conjugal pacífica e estilizaram seus governantes como "príncipes" em vez de lordes. Desta forma, parece possível que os Martells se considerem iguais aos Targaryens, e não uma mera casa vassala.

Em outras ocasiões, isso pode ser mais flexível: Catelyn Stark nasceu "Catelyn Tully", porém tanto a Casa Tully quanto a Casa Stark são Grandes Casas. Os Starks eram considerados uma casa mais poderosa e de prestígio que os Tullys (a dinastia Stark já governou como reis, mas os Tully não), e ademais Catelyn passou a amar muito seu marido Eddard Stark, então talvez isso tenha sido em consideração a ele. De qualquer forma, ela é chamada com frequência tanto de "Catelyn Stark" quanto "Catelyn Tully". Em contrapartida, sua irmã mais nova Lysa também se ingressou em outra Grande Casa quanto casou com Jon Arryn, e nos dias atuais Lysa é conhecida por todos como "Lysa Arryn". Talvez isso tenha mais a ver com o fato de que os Tullys, embora sendo uma Grande Casa, não eram considerados prestigiados (os Arryns também foram reis). Por outro lado, pode ser simplesmente uma questão de preferência.

As crianças geralmente recebem o nome da casa do pai, independentemente de suas mães usarem ou não o nome de solteira. Isso se deve, provavelmente, aos direitos de sucessão darem preferência aos homens na maior parte dos Sete Reinos. Dorne, contudo, é aparentemente uma exceção, dado o fato que são os únicos a terem leis de primogenitura que não priorizam nenhum dos gêneros. Doran Martell é o Príncipe de Dorne vigente, mas ele herdou o título de sua mãe, a qual herdou o governo de seus próprios pais. Desta forma, Doran, Oberyn e Elia usam o sobrenome de sua mãe, aparentemente porque era de maior prestígio. Não se sabe se isso aconteceria no resto de Westeros; isso porque, nos livros, a irmã mais nova de Tywin, Genna Lannister, casou com um filho mais novo da Casa Frey, muito antes deles deporem os Tully, mas ainda assim seus filhos receberam o sobrenome "Frey", não "Lannister".

Nos romances, Sansa Stark nunca foi chamada de "Sansa Lannister" depois de casar com Tyrion Lannister. A própria série de TV só se referiu a isso uma vez, no começo da quarta temporada, quando Jaime ressaltou sarcasticamente que ela era "Sansa Lannister" agora. Até mesmo na série de TV isso não representa um padrão de uso generalizado (Tyrion poderia querer enfatizar o status de Sansa como uma Stark para governar o Norte por meio dela, se é que o faria). O terceiro livro foi dividido entre a terceira e quarta temporada, logo Sansa se casou com Tyrion e fugiu de Porto Real durante os eventos do mesmo livro. Como resultado, os apêndices dos livros três e quatro continuam a listando como "Sansa Stark", não "Sansa Lannister": tanto ela quanto Tyrion consideraram o casamento falso e forçado para ambos, e não genuíno porque eles nunca o consumaram. Além disso, embora Sansa nunca tenha casado com Ramsay nos livros, ela não começaria a ser chamada automaticamente de "Sansa Bolton" caso se casasse como na série de TV, porque as mulheres costumam manter seus nomes de solteiras se ele tiver prestígio (os Boltons também querem enfatizar que ela é Sansa "Stark", e, portanto, justificar sua posse de Winterfell).

Cerimônias de casamento e costumes[]

As cerimônias de casamento que marcam o início de uma relação conjugal variam entre as diferentes religiões e culturas.

Fé dos Sete[]

402 Margaery Joffrey wedding kiss

O casamento real no Grande Septo de Baelor entre o Rei Joffrey Baratheon e Margaery Tyrell, conduzido pelo Alto Septão - um exemplo muito extravagante de uma cerimônia de casamento da Fé dos Sete.

A Fé dos Sete realiza grandes cerimônias de casamento repletas de várias orações, tradições e votos. A cerimônia é celebrada por um septão, um dos sacerdotes da Fé (não se sabe se as septãs, sacerdotisas, também podem celebrar casamentos). Cerimônias de casamentos acontecem tipicamente dentro de um septo, as estruturas religiosas da Fé. Septos são edifícios com sete lados, com estátuas ou ícones de todos os os Sete ao longo das paredes; os casamentos são conduzidos com os noivos e o septão de pé entre as estátuas do Pai e da Mãe. Os membros das duas famílias e os convidados formam um público para testemunhar a cerimônia, separados por um corredor no meio (tipicamente, a família da noiva fica no lado esquerdo, atrás dela, e a família do noivo fica no lado direito, atrás dele). A plateia e o casal ficam de frente, direcionados ao espaço entre as duas estátuas, enquanto o septão opõe-se ao casal e à plateia.

Há vários outros eventos antes da cerimônia em si, que geralmente acontecem por volta do meio-dia e são seguidas por uma festa que dura até a noite. Às vezes, o café da manhã nupcial conta com vários presentes sendo dados aos noivos. Esse banquete foi visto no casamento de Margaery e Joffrey, mas não no de Edmure e Roslin. Os romances chegam a mencionar que esses banquetes nupciais antes da cerimônia são um costume local da Campina, a região governada pela Casa Tyrell, o que pode explicar por que isso não foi visto com Edmure Tully e Roslin Frey (que são das Terras Fluviais). De fato, é possível que cada um dos Sete Reinos tenha seus próprios costumes nupciais que são ligeiramente diferentes entre si. Os romances também explicam que acontecem dois cafés da manhã nupciais separadamente: um é composto pela noiva e pelas mulheres de sua família, e o outro pela família inteira do noivo (homens e mulheres) e pelos homens da família da noiva. Isso explica por que, na série de TV, Margaery e Olenna Tyrell não estão presentes quando Joffrey está sendo presenteado em seu banquete nupcial, embora Cersei (mãe de Joffrey) e Mace Tyrell (pai de Margaery) estejam.

A cerimônia de casamento completa na Fé dos Sete é um evento longo e cheio de diversas orações e votos; é bastante extensa, se comparada com a simples troca de votos das cerimônias de casamento daqueles que seguem os Deuses Antigos da Floresta. Como resultado, a série de TV nunca mostrou uma única cerimônia de casamento do início ao fim, mas omitiu alguns acontecimentos entre várias cenas de casamento para mostrar diversos momentos importantes da cerimônia. Sendo assim, alguns dos votos ditos na cena de casamento entre Margaery Tyrell e Joffrey Baratheon são omitidos no casamento seguinte entre Margaery e Tommen Baratheon. A cerimônia de casamento inteira deve se prolongar por uma hora, mas a série de TV só tem tempo de mostrar cerca de dois a três minutos de cada.

Até o final da quinta temporada, a série de TV apresentou cinco cerimônias de casamento da Fé dos Sete:

O casamento de Tyrion e Sansa foi mostrado apenas até o momento em que o noivo encobre a noiva antes da câmera se afastar. Apenas um breve trecho do casamento de Margaery e Tommen foi mostrado em cena, o momento em que o casal recita seus votos. O casamento de Robb e Talisa foi uma cerimônia rápida, privada e secreta, e, portanto, não contou com muitas etapas.

Montando diversos pontos de diferentes cerimônias de casamento vistas na série de TV, é possível compilar uma descrição geral de como a cerimônia de casamento completa deve ser:

Primeiramente, o septão celebrante recita diversas orações ao público, incluindo leituras de seu texto sagrado, A Estrela de Sete Pontas. Durante essas preces iniciais, o noivo espera com o septão entre as estátuas, enquanto a noiva aguarda do lado de fora do salão.

Essa etapa leva um certo tempo e nunca apareceu diretamente em cena. Ela pode ser deduzida a partir dos livros usados pelos septões em algumas dessas cenas, que contém diversas orações, conduzindo à parte em que o casal troca os votos.

Em seguida, a noiva é cerimonialmente apresentada ao noivo, sendo levada ao salão através do corredor até ele. A noiva é tipicamente acompanhada e apresentada por seu pai. Em todos os casos observados, eles caminham pelo corredor lado a lado, segurando o braço um do outro, com o pai no lado direito e a noiva no lado esquerdo; depois de serem apresentados, o casal fica de frente ao septão com a noiva ainda no lado esquerdo e agora o noivo no direito. Se o pai da noiva está morto, seus irmãos ou algum membro próximo da família a leva pelo corredor em seu lugar (não fica claro o que acontece se a noiva não tiver nenhum parente masculino próximo ou se a chefe de sua família for sua mãe). Depois de atravessar o corredor, o pai silenciosamente apresenta a noiva ao noivo sem trocar nenhum diálogo, ao contrário da cerimônia dos Deuses Antigos da Floresta. Às vezes a noiva usa um véu, que é puxado para trás quando seu pai a apresenta ao noivo (como no caso de Roslin Frey), mas muitas noivas preferem não o usar (Sansa Stark e Margaery Tyrell). É comum que as noivas usem um vestido branco ou marfim[2] (aparentemente para simbolizar sua virgindade/pureza), mas muitas noivas preferem vestir designs mais elaborados (por exemplo, Sansa era virgem, mas usou um vestido quase todo cor de creme, mas decorado com bordados elaborados e coloridos).

308 Sansa wedding aisle

No casamento de Tyrion e Sansa, a assembleia forma um corredor, com a entrada sendo a partir das estátuas do Estranho e da Velha.

402 wedding columns straight

Porém, no casamento de Margaery e Joffrey, a assembleia forma colunas com o fim apontando diretamente para a estátua do Estranho.

Durante o casamento de Sansa e Tyrion na terceira temporada, o público forma um corredor que aponta para a entrada entre as estátuas do Estranho e da Velha, pela qual a noiva atravessa e segue até onde o noivo e o septão estão esperando, entre as estátuas da Mãe e do Pai. Já que há um número ímpar de deuses, o local do salão que está imediatamente oposto às estátuas do Pai e da Mãe é a estátua do Estranho, a qual é flanqueada pelas duas entradas principais. A outra entrada localiza-se entre as estátuas do Estranho e do Ferreiro. Não se sabe porque eles usam uma entrada ao invés da outra; talvez porque a Velha representa o futuro, ou seja, a vida futura do casal juntos. De qualquer forma, nenhum outro casamento faz isso—até mesmo os casamentos de Margaery/Joffrey e Margaery/Tommen na quarta e quinta temporadas, que também acontecem no Grande Septo de Baelor. Nesses outros casamentos, o público simplesmente forma duas colunas voltadas às estátuas da Mãe e do Pai. Outros septos, como o que sediou o casamento de Edmure e Roslin, não possuem estátuas proeminentes; nesse caso, o público forma duas colunas direcionadas ao altar. É possível que isso tenha acontecido simplesmente porque cada um desses casamentos aconteceu em episódios diferentes, dirigidos por diretores diferentes.

Assim que o casal fica junto, a cerimônia entre eles e o septão realmente começa. O septão diz ao noivo: "Já pode colocar o manto na noiva e trazê-la sob sua proteção". O noivo tira o manto inicial que a noiva tinha ao redor de seus ombros, mostrando o símbolo da casa nobre dela, e põe um novo manto em seus ombros, carregando o símbolo da casa do noivo—simbolicamente trazendo-a sob sua proteção e para sua família. Em alguns casamentos, a noiva não começa com seu próprio manto, mas todos eles incluem a etapa em que o noivo põe um novo manto sobre ela.

Esse passo é mostrado nos casamentos de Tyrion/Sansa, Edmure/Roslin e Margaery/Joffrey. No último, o septão não foi mostrado dizendo as instruções, mas Joffrey é mostrado colocando o manto ao redor de Margaery; os septões dizem a frase nos outros dois casamentos. Nos romances, é especificado que, para o casamento de Margaery/Joffrey, o presente de casamento de Cersei para Margaery foi o mesmo manto que sua mãe, Joanna Lannister, usou em seu próprio casamento com Tywin.

O septão, então, proclama: "Meus senhores, minhas senhoras, estamos aqui diante dos olhos dos deuses e dos homens para testemunhar a união de homem e esposa. Uma carne, um coração, uma alma, agora e sempre."

Essa etapa só é mostrada no casamento de Tyrion/Sansa.

O casal dá as mãos enquanto fica lado a lado. O septão amarra um nó com uma fita em torno de suas mãos unidas, simbolizando sua união. Enquanto dá o nó, o septão diz: "Declaro que [nomes e casas dos noivos] são um coração, uma carne, uma alma. Maldito seja quem se interpuser entre eles". Em seguida, o septão anuncia: "Sob o olhar dos Sete, tenho a honra de unir essas duas almas, tornando-as uma pela eternidade". Depois que ele diz isso, ele desfaz o nó; o casal permanece metaforicamente unido pelo resto de suas vidas.

Essa etapa com o laço foi mostrada nos casamentos de Edmure/Roslin e Margaery/Joffrey, além do casamento secreto de Robb/Talisa. No casamento de Tyrion/Sansa, a cena é cortada antes desse ponto. O septão disse apenas a primeira frase no casamento de Margaery/Joffrey: "Declaro que Margaery da Casa Tyrell e Joffrey das Casas Lannister e Baratheon são um coração...", sem mencionar a segunda frase. Porém, nos casamentos de Edmure/Roslin e Robb/Talisa, o septão diz apenas a segunda frase. Não fica claro se as duas frases fazem parte de uma cerimônia maior e não exibida, ou se são de fato duas invocações variantes dentro do universo.
309 Edmure Roslin reciting wedding vows

Edmure e Roslin recitam os votos, terminando com "...deste dia, até o fim dos meus dias".

Em seguida, o septão diz: "Olhem um para o outro e digam as palavras". Os noivos recitam seus votos, com ambos falando ao mesmo tempo. Primeiramente, eles mencionam o nome de todos os Sete, sob o olhar dos quais estão se casando: "Pai, Ferreiro, Guerreiro, Mãe, Donzela, Velha, Estranho..." Logo após isso, ainda falando simultaneamente, eles recitam os votos principais. O noivo diz: "Eu sou dela e ela é minha, deste dia até o fim dos meus dias"; enquanto a noiva diz: "Eu sou dele e ele é meu, deste dia até o fim dos meus dias".

Essa etapa completa, recitando os nomes dos Sete e proferindo os votos principais, é mostrada no casamento de Edmure/Roslin e na cerimônia secreta de Robb/Talisa. O casamento de Margaery/Tommen é bastante breve e, na verdade, a única parte mostrada do casamento inteiro é quando eles dizem "eu sou dele e ele é meu" (e vice-versa); a cena começa logo com esse momento e corta a parte em que eles listam os Sete. A cena do casamento de Margaery/Joffrey omite completamente essa etapa.
Margaery-Tommen-Wedding

Assim que trocaram os votos e se beijaram, os recém-casados Tommen Baratheon e Margaery Tyrell se direcionam ao público e recebem aplausos.

Essa última frase é o voto central da cerimônia, ao ponto de amantes não-casados chegarem a recitá-la ludicamente, dizendo-a um para o outro como uma expressão de amor. Joffrey disse isso para Sansa no episódio "Uma Coroa de Ouro" quando estava brevemente tentando ser gentil com ela, e lhe deu um colar com o leão Lannister (muito embora, por ser durante a primeira temporada, ainda não estivesse claro para os espectadores que ele estava mencionado a frase dos votos nupciais); Tyrion e Shae também disseram isso um para o outro na segunda temporada.

Finalmente, depois que os votos são concluídos, o noivo anuncia: "Com este beijo, prometo meu amor". Ele beija a noiva pela primeira vez e ambos se viram para o público, que aplaude.

O noivo só é mostrado fazendo a proclamação no casamento de Margaery/Joffrey, depois da qual ele a beija e o público aplaude. No casamento de Margaery/Tommen, a cena muda deles recitando os votos diretamente para o beijo, sem nenhuma proclamação do noivo. A cena é cortada nos casamentos de Tyrion/Sansa e Edmure/Roslin antes desse momento da cerimônia. Robb e Talisa apenas se beijam, uma vez que seu casamento secreto não tinha nenhum público para eles se direcionarem.
Pigeon pie

A tradicional torta de pombo no casamento real de Joffrey e Margaery.

Após a cerimônia, uma festa de casamento é realizada para todos os convidados. Entre a nobreza, esse banquete pode ser bem grande e extravagante, principalmente em casamentos reais. Tradicionalmente, uma grande torta de pombo é servida nos casamentos da nobreza (plebeus geralmente não podem pagar uma torta de carne tão grande, e às vezes nem mesmo uma torta qualquer). A torta é feita para ser grande o bastante para que cada convidado possa comer uma fatia. Também é tradição que os noivos sejam os primeiros a cortá-la e prová-la.

As grandes e tradicionais tortas de pombo nos casamentos de Westeros são basicamente análogas aos bolos de casamento confeccionados que geralmente são servidos nos casamentos modernos da vida real.
Roslin frey bedded

Roslin Frey é carregada para fora da festa de casamento durante a cerimônia da noite de núpcias.

Depois de certo tempo, a tradicional cerimônia da noite de núpcias acontece, uma prática irreverente na qual os recém-casados são carregados até o leito matrimonial para consumarem seu casamento ao terem relações sexuais pela primeira vez (depois que todos saem do quarto). A festa continua para os convidados. O propósito por trás da tradição da noite de núpcias é ajudar a confirmar que o casamento foi consumado (portanto, isso parece ser mais comum entre a nobreza, que está mais preocupada com as linhagens). Entretanto, o costume da noite de núpcias não é obrigatório, e às vezes o casal prefere ignorá-lo e apenas abandonar a festa silenciosamente até seu quarto nupcial, onde consumarão o casamento.

Às vezes, casais que desejam casar por amor e contra a vontade de suas famílias realizam casamentos secretos. Eles ainda são considerados legais, desde que sejam conduzidos por um septão e que o casal fale seus votos, embora a cerimônia não seja muito grande nem inclua um grande público. Tyrion Lannister explicou no episódio "Baelor" que, quando tinha 15 anos, fugiu com uma camponesa chamada Tysha para subornar um septão bêbado a casá-los em segredo (mas depois o septão ficou sóbrio e contou ao pai de Tyrion, Tywin, que mandou seus guardas estuprarem Tysha em grupo e anulou o casamento, e desde então Tyrion nunca mais a viu).

Robb weds Talisa

Robb Stark e Talisa se casam em segredo, em uma cerimônia da Fé dos Sete conduzida por um septão.

Robb Stark se casa em segredo com Talisa Maegyr no último episódio da segunda temporada, "Valar Morghulis". As circunstâncias do casamento de Robb são bastante diferentes nos romances, nos quais ele se casa com uma personagem chamada Jeyne Westerling. Os Westerlings são vassalos menores dos Lannisters, mas a série de TV fez dela uma estrangeira de Volantis chamada "Talisa". Os showrunners Benioff e Weiss alteraram ela tão drasticamente que George R.R. Martin sentiu que não era mais a mesma personagem, e pediu que eles reconhecessem isso e mudassem seu nome. De qualquer forma, a cerimônia de casamento de Robb e Jeyne nunca foi retratada nos livros—embora, uma vez que os Westerlings aparentemente seguem a Fé dos Sete, é bem provável que eles tenham se casado sob os ritos da Fé com o septão do castelo.

210 Robb Talisa wedding 2

Na série de TV, o septão dá um nó em um laço em torno das mãos de Robb e Talisa, em nome dos Sete. Na verdade, foi assim que os próprios pais de Robb se casaram nos livros.

A versão da série de TV mostra Robb e Talisa tendo uma cerimônia de casamento nos moldes da Fé do Sete. Isso causou certa confusão entre os espectadores, dado que Robb aparentava seguir fielmente os Deuses Antigos da Floresta como seu pai, enquanto Talisa, sendo de Volantis, não seguiria uma religião westerosi de forma alguma (ao contrário de sua contraparte, Jeyne). Entretanto, o escritor Bryan Cogman abordou isso em uma entrevista, destacando que o próprio Robb veio de uma família inter-religiosa (seu pai seguia os Deuses Antigos, mas sua mãe seguia a Fé dos Sete) e que ele estava confortável com isso, somente gostando do esplendor da cerimônia. Na verdade, o próprio Eddard se casou com Catelyn em um casamento aos moldes da Fé dos Sete. Em contraste, a cerimônia dos Deuses Antigos é muito simplista, já que a religião não tem nenhum sacerdote ou texto sagrado. Uma vez que os Deuses Antigos "não têm muitas regras", aconteceu de haver um septão disponível e o Robb da série de TV escolheu essa cerimônia por diversão, quase por capricho (o que é inteiramente plausível dentro do contexto).[3]

210 Robb Talisa wedding 4

Robb incorporou alguns elementos do casamento pelos Deuses Antigos: noturno e com tochas, aparentemente em um bosque sagrado. Não havia um grande público, então muitos passos foram removidos da cerimônia privada.

O casamento secreto de Robb e Talisa não tem um grande público, então foi aparentemente uma versão mais simples que omitiu diversas preces (a menos que partes não tenham sido mostradas em cena intencionalmente), mas inclui a parte principal na qual o septão amarra as mãos dos dois juntas com um laço para uni-los, e depois ambos recitam o nome dos Sete, dizem "Eu sou dele e ele é meu, desse dia até o fim dos meus dias" (e vice-versa) e se beijam. De fato, numa análise mais aprofundada, o casamento de Robb aparenta ser quase uma combinação das cerimônias da Fé dos Sete e dos Deuses Antigos: não ocorreu num septo, mas aparentemente em um bosque sagrado local diante de uma grande árvore. Além disso, as cerimônias de casamento da Fé dos Sete tipicamente acontecem de dia, enquanto o casamento de Robb e Talisa aconteceu à noite à luz de tochas (que é, na verdade, como as cerimônias de casamento pelos Deuses Antigos são conduzidas).

Deuses Antigos da Floresta[]

506 Roose officiates wedding

A religião dos Deuses Antigos simplesmente não tem clero, então a cerimônia de casamento geralmente é celebrada pelo pai do noivo (na imagem, Roose).

No Norte, onde os Deuses Antigos da Floresta predominam, dado que a religião não possui clero, a cerimônia de casamento é (pelo que aparenta) simplesmente celebrada pelo chefe da casa do noivo.

Old Gods marriage procession

À noite, a noiva é levada até a árvore-coração no centro do bosque sagrado, com lanternas instaladas para iluminar o caminho.

A cerimônia de casamento é conduzida à noite em um bosque sagrado, diante de uma árvore-coração. Uma vez que o tronco desses represeiros tem um rosto esculpido, a cerimônia pode ser testemunhada pelos Deuses Antigos. Os convidados carregam tochas para iluminar a área, e o noivo aguarda com eles diante da árvore-coração. A noiva é levada ritualisticamente ao grupo por um membro de sua família, normalmente por seu pai ou por um irmão (mas também pode ser um protegido da família). Depois de levar a noiva diante da árvore-coração, ele formalmente a apresenta para a pessoa que está celebrando a cerimônia. No geral, isso é similar à parte da cerimônia de casamento pela Fé dos Sete na qual o pai da noiva (ou um parente próximo, se o pai dela estiver morto) a acompanha em um septo e a apresenta ao septão celebrante no altar.

Sansa-wedding

A noiva (Sansa) é apresentada diante da árvore-coração do bosque sagrado.

506 Old Gods wedding ceremony

Os noivos trocam votos diante dos convidados da cerimônia, todos reunidos em frente à árvore-coração.

Após a noiva ser levada diante da árvore-coração, diversas frases ritualísticas são trocadas entre o celebrante e a pessoa apresentando a noiva. Primeiro, o pai da noiva exige saber quem vai até os Deuses Antigos. O apresentador da noiva responde que eles vieram pedir a bênção dos deuses para seu casamento, antes de perguntar quem vai reivindicá-la:

Roose Bolton: "Quem vem diante dos Deuses Antigos nesta noite?"
Theon Greyjoy: "Sansa, da Casa Stark, vem aqui para se casar. Uma mulher crescida, legítima e nobre. Vem pedir a bênção dos Deuses. Quem vem reivindicá-la?"
Roose Bolton e Theon Greyjoy celebrando o casamento de Sansa Stark e Ramsay Bolton[fnt]

O noivo dá um passo à frente e anuncia sua reivindicação antes de perguntar quem dá a mão dela. Assim que o pai ou apresentador da noiva se apresenta, o pai do noivo pergunta se a noiva aceita se casar com seu filho.

Ramsay Bolton: "Ramsay, da Casa Bolton. Herdeiro do Forte do Pavor e de Winterfell. Quem a entrega?"
Theon Greyjoy: "Theon, da Casa Greyjoy, que era... que era protegido do pai dela."
Roose Bolton: "Senhora Sansa, aceita este homem?"
―Ramsay reivindica Sansa e o Lorde Bolton pede seu consentimento.[fnt]

A noiva, então, concorda ao dizer "eu aceito este homem", e a cerimônia de casamento termina. O processo é mais simples do que a longa cerimônia da Fé dos Sete, que envolve mais passos e a recitação demorada de várias orações, entre várias outras coisas, mas os elementos principais de apresentar e "entregar" a noiva, e dos noivos trocarem votos à vista dos convidados e de seus deuses, são essencialmente similares. Assim como na Fé dos Sete, após a cerimônia na qual os votos são trocados, uma festa de casamento com um grande banquete é celebrada.

Sansa Stark desposou Ramsay Bolton de tal maneira. Uma vez que se acreditava que seu pai e irmãos estavam todos mortos, Theon Greyjoy, que era protegido de Lorde Stark, entregou-a enquanto Lorde Roose Bolton, pai de Ramsay, celebrou a cerimônia.[4]

A única cerimônia de casamento dos seguidores dos Deuses Antigos vista nos romances foi a de Ramsay Bolton com Jeyne Poole (fingindo ser Arya Stark; na série de TV, alteraram para que fosse a verdadeira Sansa Stark). A cerimônia apresentada na série corresponde aos rituais realizados no casamento de Ramsay nos livros; de qualquer forma, até mesmo nos romances, não fica claro o quanto esse exemplo representa os "padrões" de casamento sob os ritos dos Deuses Antigos. A religião dos Deuses Antigos simplesmente não possui clero, então presume-se que o pai do noivo tipicamente celebre a cerimônia (como Roose fez com Ramsay), e a noiva seja entregue por seu pai (ou por seu parente homem mais próximo, como na Fé dos Sete, podendo também ser um protegido). Porém, não fica claro o que acontece se a mãe do noivo for a chefe vigente da família (como é atualmente o caso com a Casa Mormont); se a chefe de uma casa pode conduzir a cerimônia, ou se há alguma tradição na qual apenas os parentes homens mais próximos possam participar.
Na verdade, há duas pequenas diferenças entre os rituais de casamento apresentados na série de TV comparados aos dos romances. Primeiramente, a frase completa usada para apresentar a noiva é "uma mulher crescida e florescida, legítima e nobre"; a série de TV já tinha utilizado o termo "florescer", o eufemismo de Westeros para a menstruação, mas não em tanta frequência para que todos os espectadores pudessem se acostumar. Dessa forma, aparentemente o cortaram para fins dramáticos. Em segundo lugar, a cena da versão da série é imediatamente cortada para o quarto de Ramsay depois que a noiva diz "eu aceito este homem", sugerindo (mas não completamente afirmando) que esse é o fim da cerimônia. Na realidade há um último passo, embora seja feito em silêncio: os noivos imediatamente dão as mãos e se ajoelham perante a árvore-coração, para que os Deuses Antigos possam testemunhar sua união. Um momento é passado em oração silenciosa. Os noivos voltam a se levantar e, assim como no costume de casamento da Fé dos Sete, o noivo tira o manto que ela tinha em seus ombros (com o símbolo da sua casa de origem) e coloca um novo manto (com o símbolo da casa do noivo). Não se fala nada durante o processo inteiro, desde que a noiva diz "eu aceito este homem" até o noivo prender um novo manto. Neste momento, o casamento está terminado. Esse passo provavelmente existe na continuidade da série e a câmera apenas não o mostra (é possível que eles tenham o evitado porque a cena era filmada em várias tomadas, e ajoelhar em neve falsa teria visivelmente manchado o vestido de casamento da atriz). Até dentro da narrativa dos livros, Theon pensa consigo mesmo no quão simples e rápidos são os casamentos dos Deuses Antigos comparados aos de outras religiões: "Rápido assim, estava feito. Casamentos eram mais rápidos no Norte. Talvez por não ter sacerdotes, Theon supôs [...]".
Os romances especificam que, devido ao casamento inter-religioso entre Eddard Stark e Tully, eles se casaram no septo de Correrrio numa cerimônia de casamento ao estilo da Fé dos Sete, não dos Deuses Antigos. Foi uma cerimônia dupla na qual a irmã mais nova de Catelyn, Lysa Tully, também se casou com o grande amigo e mentor de Eddard, Jon Arryn. Os casamentos foram conduzidos com certa pressa para assegurar alianças políticas entre suas famílias, devido à deflagração da Rebelião de Robert. Depois, Eddard cavalgou ao sul para a guerra, mas já tinha conseguido impregnar Catelyn com seu primeiro filho, Robb, antes de partir.

Selvagens para lá da Muralha[]

"Se um homem quer uma mulher, ele deve provar que lhe dará filhos fortes e astutos. Isso é fácil. Quando ela tenta cortar sua garganta, ele a impede."
Ygritte explica os costumes de casamento entre os selvagens.[fnt]

Os clãs do Povo Livre que vivem para lá da Muralha (chamados de "selvagens" pelos habitantes dos Sete Reinos) também seguem a religião dos Deuses Antigos da Floresta, assim como seus primos nortenhos (sendo ambos descendentes dos Primeiros Homens). Os costumes sociais dos selvagens, entretanto, aparentemente são muito mais simples, dado que eles não têm um sistema hereditário que necessite de casamentos políticos entre diferentes dinastias aristocráticas.

Wildling marriage

Após capturar uma mulher, um selvagem a impede de matá-lo com uma adaga; como resultado, eles ficam "casados".

Conforme Ygritte explica em uma animação de História e Tradição,[5] homens selvagens geralmente tomam suas noivas ao raptá-las de seus vilarejos ritualisticamente (ou nem tanto). A "noiva" muitas vezes tentará cortar a garganta dele e, se ele conseguir impedi-la, eles simplesmente serão considerados "casados". Mulheres selvagens – muitas das quais são esposas de lanças capazes de se virarem em combate – querem um marido que seja forte, rápido e esperto. Portanto, se um homem consegue capturá-la e impedir que ela o mate, ele prova ser merecedor e conquista seu respeito.

Os romances não deixam claro se todos os selvagens "se casam" ao raptar as esposas (o que é geralmente considerado um evento ritualizado, mas às vezes não), ou se ao menos alguns deles seguem o ritual simples diante de uma árvore-coração (como retratado na descrição do casamento de Ramsay Bolton ao estilo nortenho) e sequestrar as esposas é apenas a versão deles de uma "união estável".
É possível que nenhum deles siga a cerimônia de casamento ao estilo nortenho, dado que eles não têm uma estrutura social em torno de casas nobres e de garantir a herança hereditária através de linhagens de sangue; nesse caso, eles não precisam "entregar" filhas em casamentos de uma dinastia a outra. Os selvagens são muito diversificados e podem haver diferentes costumes locais entre cada clã. Seja como for, o sequestro ritualizado de esposas é bastante comum, tendo em conta a atitude geral de que para lá da Muralha não há "leis" formais, e que se alguém consegue manter algo, isso é dele. Assim, se homem e mulher escolhem conviver juntos e podem enfrentar qualquer um que queira roubar sua caça, eles podem se considerar "casados" e ninguém pode lhes dizer o contrário. Entre os nortenhos, já que sua religião não possui clero, o "chefe de uma casa nobre" conduz a cerimônia, mas um selvagem não reconhece a autoridade de ninguém além de si mesmo (seguindo apenas a líderes que escolhem livremente), o que basicamente torna cada homem o chefe de sua própria "casa" e capaz de se declarar casado com uma mulher.
Jon and Ygritte

Dado que Jon Snow conseguiu capturar Ygritte e depois fez sexo com ela, eles tecnicamente poderiam ser considerados "casados" na cultura selvagem.

Gilly and sam kiss

Do mesmo modo, quando eles fazem sexo nos romances, Gilly diz que passou a ser "esposa" de Samwell.

Nos romances, é posteriormente explicado a Jon Snow que, já que ele conseguiu capturar Ygritte com êxito e depois fez sexo com ela, além do fato dos selvagens não terem tantas "leis" formais quanto costumes soltos a respeito de casamento, isso seria o suficiente para os selvagens se considerarem casados, sem cerimônia alguma – e para que Ygritte se considere esposa de Jon. Basicamente, se um homem fez sexo com uma mulher e ela voluntariamente mantém uma relação com ele, já é o suficiente para que eles sejam considerados "marido e mulher" na cultura selvagem. Do mesmo modo, Gilly poderia ser considerada esposa de Samwell Tarly sob a tradição do Povo Livre. Quando Gilly faz sexo com Sam nos romances, ela sussurra "eu sou sua mulher agora" para ele – embora tenham transado quando ambos estavam bastante bêbados e chateados após a morte do Meistre Aemon, e depois que ficaram sóbrios e recuperaram o controle os dois ficaram bem envergonhados disso. Gilly não diz mais ser "mulher" de Sam depois disso, e ele reluta em fazer sexo com ela novamente devido ao seu juramento. Entretanto, Sam não "sequestrou" nem capturou Gilly, embora se pudesse dizer que ele "fugiu" com ela da fortaleza de Craster.

Dothrakis[]

Drogo Dany Wedding Day

Khal Drogo e Daenerys Targaryen em sua festa de casamento dothraki, em Pentos.

A cerimônia de casamento dothraki tradicional é uma festa que dura o dia inteiro, na qual presentes são dados ao novo casal. Demonstrações de combates pessoais, duelos até a morte e orgias públicas selvagens são comuns nessas festas. Um casamento dothraki sem ao menos três mortes é considerado aborrecido.

A festa de casamento dura do nascer ao pôr do sol, quando os recém-casados consumam seu casamento. Uma vez que os dothrakis passam a maior parte do tempo cavalgando em planícies abertas, as coisas mais importantes da cultura dothraki são feitas ao ar livre, sob o céu. Portanto, em sua noite de núpcias, o casal dothraki cavalga para longe do campo principal até as planícies abertas e consuma seu casamento sob as estrelas.[6]

Não fica claro se quaisquer cerimônias ou invocações religiosas a mais são feitas em um casamento dothraki, já que aparentemente não há sacerdotes presentes. Entretanto, depois de se casar, espera-se que um khal retorne à cidade sagrada dos dothrakis, Vaes Dothrak, para apresentar sua nova companheira a dosh khaleen, o conselho das viúvas de khals passados que basicamente formam o único "sacerdócio" que os dothrakis têm, interpretando presságios favoráveis do Grande Garanhão (a divindade principal da religião deles).[7]

Nos romances, outro costume de casamento dothraki é descrito na festa de bodas de Daenerys com Khal Drogo, no qual a noiva recebe ritualisticamente três presentes tradicionais: um chicote, um arco e um arakh. A noiva, então, recusa os presentes com palavras tradicionais, e o marido os aceita em seu lugar.

Proibições de casamento[]

Organizações celibatárias[]

Jon and Sam oaths

Quando os novos recrutas ingressam na Patrulha da Noite (como Jon e Samwell), eles fazem votos de celibato.

Septa Mordane

O clero da Fé dos Sete (como a Septã Mordane) faz votos de celibato.

"Não tomarei esposa, não possuirei terras, não gerarei filhos."
―Parte dos votos feitos pelos novos membros da Patrulha da Noite.[fnt]

Certas organizações requerem que seus membros façam votos de celibato. Elas incluem:

Naturalmente, pessoas têm sido conhecidas por clandestinamente quebrarem seus votos de celibato: homens da Patrulha da Noite instalados em Castelo Negro são conhecidos por fugirem para o bordel da Vila Toupeira, e sabe-se que meistres como Pycelle fazem sexo com prostitutas, como também clérigos da Fé (como o Septão Ollidor dos Mais Devotos, nos romances, que a série de TV condensou com o segundo Alto Septão). O rompimento de votos de celibato pode receber diversas punições nessas diferentes organizações, ou ser punido com mais ou menos severidade dentro da mesma organização. Na pior das hipóteses, clérigos e meistres podem ser expulsos de suas ordens; porém, devido aos votos da Patrulha da Noite serem feitos para a vida inteira, tecnicamente uma sentença de morte é a maior penalidade possível, embora na prática sejam aplicadas sentenças mais leves (principalmente nas gerações recentes, nas quais os números das Patrulhas diminuíram tão drasticamente que eles não podem lidar com a perda de mais homens).

Casamento de menores[]

A sociedade medieval de Westeros não tem adolescência ou qualquer conceito de etapa de vida intermediária entre a infância e a idade adulta: a maioridade legal para os garotos é dezesseis anos nos livros (embora possa ter aumentado para dezoito na série de TV). Assim que um garoto atinge o décimo sexto dia de seu nome, ele subitamente se torna "um homem feito". A maioridade é tecnicamente a mesma para as garotas, mas geralmente se considera que uma menina se tornou "uma mulher" após florescer (menstruar) pela primeira vez. É considerado perverso e incomum transar ou casar com uma garota que ainda não floresceu. Porém, assim que uma garota começou a menstruar, ela é instantaneamente considerada "uma mulher" e capaz de ser desposada (embora, devido aos padrões nutricionais mais baixos das sociedades medievais como Westeros, garotas tendam a menstruar em idades mais avançadas que as da atualidade, entre 12 e 16 anos). Embora garotas possam se casar assim que florescem, entretanto, famílias nobres poderosas muitas vezes esperarão para desposar suas filhas até que possam encontrar um pacto matrimonial muito bom no qual possam ingressar. Embora seja visto como algo perverso assumir uma relação amorosa séria com garotas que ainda não floresceram, noivados podem ser feitos antes, esperando diversos anos até que o casamento verídico seja feito. Tais promessas precoces foram conduzidas entre Sansa Stark e Joffrey Baratheon, e entre Myrcella Baratheon e Trystane Martell.

Nos livros, o único caso conhecido de um casamento com uma garota que ainda não floresceu é o casamento de Tyrek Lannister e Senhora Ermesande Hayford, líder da Casa Hayford. Tyrek tinha treze anos de idade e Ermesande não tinha sequer um ano. Os companheiros escudeiros de Tyrek o apelidaram de "Ama de Leite" e frequentemente o provocavam por casar com um bebê, perguntando-lhe que tipo de fraldas sua noiva usou em sua noite de casamento, mas ninguém questionou a validade do casamento. Após o desaparecimento de Tyrek no motim de Porto Real, Tyrion comenta que a Senhora Ermesande provavelmente é a primeira esposa na história dos Sete Reinos a enviuvar antes de ser desmamada. Obviamente o casamento não foi consumado e era considerado extremamente incomum na sociedade westerosi (devem ter tido que obter uma dispensa especial do Alto Septão para realizá-lo). Normalmente eles seriam apenas prometidos, mas aparentemente os dois se casaram porque Ermesande é o último membro vivo de sua casa – confirmar o casamento ao realmente passar pela cerimônia reforçou a reivindicação de Tyrek às terras da Casa Hayford (embora o casamento fosse ser considerado verdadeiramente oficial se eles eventualmente o consumassem, após muitos anos, quando ela já tivesse florescido).
Tommen Baratheon também era menor de idade quando casou com Margaery Tyrell no quarto romance, tendo apenas oito anos na época. O casamento ainda não foi consumado. Aparentemente, semelhante à Ermesande Hayford, os Lannister e Tyrell devem ter recebido uma permissão especial do Alto Septão para realizarem o casamento, para assegurar formalmente a aliança que deveria ter sido selada com o irmão mais velho de Tommen, Joffrey, e Margaery Tyrell – interrompido quando Joffrey foi envenenado em sua própria festa de casamento. Assim como outros personagens mais novos, a série de TV aparentemente aumentou a idade de Tommen para cerca de 17 anos na 5ª temporada, fazendo com que ele estivesse acima da maioridade legal (ele não tem mais um regente), então o Tommen da série chega a consumar a noite de casamento ao fazer sexo com Margaery.

Relações entre pessoas do mesmo sexo[]

Joffrey Baratheon: "Tenho que me casar com ela?"
Cersei Lannister: "Sim. Ela é muito bonita e jovem. E se não gosta dela, basta apenas vê-la em ocasiões formais e quando for a hora de fazer pequenos príncipes e princesas. E se prefere foder prostitutas maquiadas, foda prostitutas maquiadas. E se prefere deitar com virgens nobres, que seja."
Cersei Lannister para seu filho Joffrey a respeito de sua aliança proposta de casamento com Sansa Stark, mostrando que "casamentos" em Westeros não são realmente vistos como uma união amorosa entre marido e mulher, mas sim como uma espécie de contrato de reprodução.[fnt]

Nenhuma das culturas conhecidas nos romances foi descrita como praticante de alguma forma de casamento entre pessoas do mesmo sexo; entretanto, pouco se sabe sobre as culturas fora de Westeros, e quase nenhum detalhe específico é conhecido sobre as culturas ao leste das Montanhas dos Ossos ou nas regiões meridionais de Sothoryos. Isso não significa que casamentos entre pessoas do mesmo sexo sejam "proibidos" em Westeros, já que eles nunca existiram. Casamentos raramente são feitos por amor em Westeros, mas sim para assegurar alianças políticas; além disso, geralmente se entende que os amigos mais próximos de um homem serão outros homens, não sua mulher. Portanto, embora "casamentos homossexuais" não existam em Westeros, "relacionamentos homossociais" são de longe o padrão. Por exemplo, a pessoa que Robert Baratheon mais "amava" no mundo era seu amigo e irmão de vida Eddard Stark, enquanto seu casamento com Cersei era cheio de ódio e ressentimento mútuo. Para Robert, Cersei era apenas uma mulher que vivia em seu castelo para fins reprodutivos. Algo um pouco semelhante aconteceu com o irmão mais novo de Robert, Renly Baratheon, que entrou em um casamento com Margaery Tyrell apenas para assegurar uma aliança política com sua família, não por amor – quando na verdade ele era homossexual às escondidas, e estava em um relacionamento sexual/romântico a longo prazo com o próprio irmão de Margaery, Loras Tyrell (do qual Margaery estava plenamente ciente e não se importava). Publicamente, embora a natureza exata do relacionamento de Renly e Loras seja um segredo, o fato de Renly ter abertamente um relacionamento mais próximo com Loras do que com sua própria esposa não é visto como algo particularmente incomum.

Discutivelmente, o mais próximo a um relacionamento "formalmente" reconhecido entre pessoas do mesmo sexo nos romances são os amantes dorneses – mas eles não são considerados "casados", e o relacionamento não confere nenhum direito legal ou algo assim. Se um nobre dornês tem filhos com sua amante abertamente reconhecida, eles ainda serão considerados bastardos. Não há outros direitos e obrigações entre amantes (como direitos de propriedades, etc.), uma vez que é um relacionamento baseado puramente em laços de amor. Entretanto, alguns nobres dorneses (homens e mulheres) têm amantes do mesmo sexo, e esses amantes podem receber um respeito social (não oficial) tão grande que são considerados esposos(as) da pessoa em questão em tudo, menos no nome. Nenhuma menção foi feita de nobres dorneses com amantes do mesmo sexo criando filhos juntos, nem de algo do gênero.

Incesto[]

Ver artigo principal: Incesto
Daenerys and Viserys

Viserys e Daenerys Targaryen são o resultado de gerações da casamentos incestuosos entre irmãos e consanguinidade composta para "manter a linhagem de sangue pura".

A maior parte das culturas de Westeros e Essos tem regras contra o incesto – contato sexual entre parentes diretos (irmãos, pais ou filhos), embora as regras específicas possam variar. A maioria das religiões importantes de Westeros e Essos considera casamento entre irmãos e irmãs uma forma de incesto.

Entretanto, os senhores de dragões da antiga Cidade Franca de Valíria, que chegaram a dominar grande parte de Essos, preferiam casar entre irmãos "para manter a linhagem de sangue pura". A Perdição de Valíria, que ocorreu quatrocentos anos antes da Guerra dos Cinco Reis, exterminou sua civilização. Uma família nobre valiriana sobreviveu à Perdição com dragões vivos: a Casa Targaryen, que um século depois conquistou e unificou os Sete Reinos e continuou os governando por mais trezentos anos.

Os Targaryen e sua prática contínua de casamentos incestuosos entre irmãos e irmãs era sempre um ponto de discórdia com a Fé dos Sete, que considerava essa conduta uma abominação. Isso levou a uma guerra aberta entre a Fé e a Coroa na geração após a Conquista, quando Maegor Targaryen brutalmente lutou contra rebeliões da Fé Militante, rapidamente ganhando o apelido de "Maegor, o Cruel". As táticas brutais de Maegor eventualmente levaram a uma rebelião bem-sucedida a favor de seu sobrinho Jaehaerys I Targaryen. Embora Jaehaerys tenha se casado com sua própria irmã, ele era um diplomata sábio e buscou a paz com a Fé, negociando com êxito que eles não precisavam aceitar os casamentos incestuosos dos Targaryen, mas apenas reconhecê-los – com o fundamento de que o status real dos Targaryen os colocava acima das regras dos homens normais.

Não há nenhuma indicação de que qualquer cultura em Westeros ou Essos tenha aceitado relações sexuais, muito menos casamento, entre pais e seus filhos – nem mesmo os valirianos. Craster, um selvagem que morava numa propriedade muito isolada nos territórios para lá da Muralha, "casava-se" com suas próprias filhas, para gerar mais filhas com as quais também casaria (como Gilly), mas isso só era possível devido à extrema isolação de onde eles estavam vivendo, não sendo aceitos como parte de uma "sociedade". Até os outros selvagens desprezavam Craster, e o que ele estava fazendo não era nem um pouco considerado aceitável na sociedade selvagem mais ampla.

Casamento entre primos de primeiro grau não é incomum entre a nobreza de Westeros e não é considerado incesto em sua cultura. Até Tywin Lannister se casou com sua própria prima, Joanna Lannister. Os valirianos (e, mais tarde, os Targaryen) preferiam casar com primos do grau mais próximo possível se não houvessem irmãs na geração presente da família. Eles também eram conhecidos por ter casamentos entre tios e sobrinhas (e provavelmente também entre tias e sobrinhos): a própria Rhaenyra Targaryen casou-se com seu próprio tio, Daemon Targaryen (embora casamentos de tios com sobrinhas não tenham um grau incestuoso tão próximo quanto os de irmãos com irmãs).

Poligamia[]

Bigamia é proibida em muitas religiões importantes, como a Fé dos Sete ou os Deuses Antigos da Floresta. A Fé dos Sete considera o casamento com várias esposas ao mesmo tempo uma abominação.

Muitas outras religiões do mundo, porém, praticam poligamia. Os nascidos do ferro, sob a religião do Deus Afogado, chegam perto disso com sua prática de tomar uma apenas uma "esposa de pedra" principal, mas diversas "esposas de sal" de menor posição (basicamente concubinas glorificadas) – embora eles nunca tenham mais de uma "esposa de pedra".

Os dorneses têm uma tradição cultural de manter "amantes" abertamente reconhecidos, até quando já estão casados com outra pessoa. Por definição, amantes não estão "casados": ao contrário das esposas de sal dos nascidos do ferro, os filhos de amantes são considerados bastardos e não possuem direitos de herança (embora, diferentemente do resto dos Sete Reinos, a bastardia não seja considerada tão vergonhosa em Dorne).

Aegon and sisters

Aegon, o Conquistador, seguindo os costumes valirianos, era casado simultaneamente com suas duas irmãs-esposas, Visenya e Rhaenys.

Os antigos valirianos praticavam poligamia; não era muito frequente, mas também não era nada incomum ou inédito. Aegon I Targaryen era casado simultaneamente com suas duas irmãs-esposas, Visenya e Rhaenys. Entretanto, a Casa Targaryen posteriormente parou de praticar poligamia, percebendo que isso antagonizaria bastante a Fé dos Sete, que já estava bastante perturbada com seus casamentos e linhagens incestuosos (eles aparentemente continuaram a praticar casamentos incestuosos porque tinham uma ascendência incestuosa e nada poderia mudar isso, mas eles poderiam ativamente optar por não se envolverem mais em poligamia).

Os dothrakis praticam poligamia, e um khal pode ter várias esposas de uma vez (Khal Drogo simplesmente não tinha nenhuma esposa quando desposou Daenerys Targaryen). Entretanto, o status dos casamentos dothrakis podem variar consideravelmente: alguns khals têm diversas esposas de uma vez, muitas delas apenas prisioneiras levadas em invasões, que são consideradas pouco mais do que concubinas. Ainda assim, às vezes um khal se apaixona profundamente por uma esposa, uma khaleesi que praticamente governa ao lado dele, e não tem nenhuma outra esposa.

Bastardia[]

Ver artigo principal: Bastardo
Bastard names by region

Nomes de bastardos por região.

A bastardia (quando crianças nascem fora do casamento) é considerada tão vergonhosa em Westeros que os bastardos reconhecidos da nobreza tem de usar sobrenomes especiais de bastardos, um para cada um dos Sete Reinos. Bastardos do Norte usam o sobrenome "Snow", como Jon Snow e Ramsay Snow. Bastardos do reino deserto de Dorne usam o sobrenome "Sand", como Ellaria Sand e as filhas de Oberyn Martell. Dorne tem visões de sexualidade diferentes do resto de Westeros e, ao contrário das regiões, os dorneses não consideram a bastardia algo particularmente vergonhoso. Apenas bastardos da nobreza podem usar esses sobrenomes. Bastardos são excluídos da linhagem de sucessão, embora em raras ocasiões um rei possa concedê-los uma legitimação.

A série de TV publicou um vídeo de bastidores chamado "Bastards of Westeros", incluindo comentários do próprio Martin (clique aqui para ver).

Referências[]

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