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"Blackwater" é o nono episódio da segunda temporada de Game of Thrones. É o décimo nono episódio da série ao todo. Estreou em 27 de maio de 2012. O episódio foi escrito por George R.R. Martin e dirigido por Neil Marshall.

Sinopse[]

Tyrion enfrenta o numeroso exército de Baratheon, já que Joffrey não aguentou a pressão. Cersei toma uma contestada decisão.

Resumo[]

Em Porto Real[]

Sor Davos Seaworth lidera a frota de Stannis Baratheon na Baía de Água Negra. Antes da chegada dos inimigos, Tyrion e Shae discutem a possibilidade de uma derrota dos Lannister. A Rainha Regente Cersei recebe um poderoso veneno do Grande Meistre Pycelle para o caso de vitória de Stannis, pois ela acredita que todos os Lannister serão executados. Fora da Fortaleza Vermelha, Bronn bebe e canta com seus homens, mas os ânimos esfriam com a chegada de Sandor Clegane. A tensão entre Bronn e o Cão aumenta, mas antes da luta entre eles, os sinos começam a tocar, indicando que a frota de Stannis foi avistada. Lorde Varys entrega para Tyrion um mapa dos túneis debaixo de Porto Real, como foi solicitado anteriormente por ele. Varys está preocupado com a associação de Stannis com as artes negras, pois ouviu falar de um relacionamento entre ele e uma Sacerdotisa Vermelha. O Rei Joffrey I Baratheon vaidosamente lidera as forças que defendem a Fortaleza Vermelha e ordena que Sansa Stark beije sua espada antes de jurar que um dia vai usá-la para matar seu irmão Robb. As mulheres e crianças nobres são levadas para a Fortaleza de Maegor e mantidas sob a vigilância de Sor Ilyn Payne, o executor real. Cersei fica bêbada e conversa com Sansa, zombando da inocência da menina e dizendo que ela será estuprada se a cidade for conquistada.

Quando a frota de Stannis se aproxima, ela é confrontada por um único navio enviado de Porto Real, aparentemente abandonado e não tripulado. Davos percebe tarde demais que é uma armadilha, já que o navio abandonado está cheio da substância química fogovivo e explode quando Bronn atira uma flecha em chamas na baía. Vários navios são destruídos instantaneamente, matando muitos dos homens de Stannis, aparentemente incluindo Davos e seu filho Matthos. Stannis mesmo assim ordena que os sobreviventes sigam para a cidade em botes e iniciem o ataque pelo Portão de Lama. Tyrion ordena que o Cão lidere o contra-ataque e os defensores seguem para a luta. Lancel é ferido e recua para a Fortaleza de Maegor. O Cão sucumbe ao seu medo de infância do fogo e deserta depois de ver um soldado queimando vivo. Stannis lidera seus homens pessoalmente e é o primeiro a subir a escada que leva a cidade. Quase sem dificuldades, os homens de Stannis atacam o Portão de Lama com um aríete. Na fortaleza, Cersei interroga Shae e quase descobre suas origens. Sansa percebe a verdadeira função de Sor Ilyn no local: matar todos os presentes em caso de vitória de Stannis.

Lancel chega a fortaleza e informa Cersei que Stannis está nos portões. Cersei ordena que Lancel tire Joffrey do campo de batalha e leve ele para dentro da Fortaleza Vermelha. Assustado, Joffrey concorda em abandonar a luta e ordena que Sor Mandon Moore, membro da Guarda Real, fique no seu lugar para transmitir confiança aos defensores. Tyrion assume a liderança dos homens restantes e incentiva todos com um discurso. Ele lidera os homens através dos túneis do mapa de Varys na tentativa de cercar os Baratheon. Lancel volta para a fortaleza e exige que Joffrey volte para a batalha. Cersei ataca seu primo e sai de lá com seu filho Tommen, deixando as outras mulheres nobres sozinhas com Sor Ilyn. Sansa reúne as outras mulheres em uma oração, mas é convencida por Shae a fugir para seus aposentos. Quando Sansa chega ao seu quarto, ela encontra o Cão, que está fugindo da cidade e se oferece para levá-la de volta ao Norte. Sansa inicialmente recusa a oferta, mas sua resposta final fica desconhecida.

Tyrion lidera seus homens pelos túneis e ataca os Baratheon pelas costas, facilmente derrotando o inimigo. Eles começam a comemorar a vitória, mas logo precisam voltar a luta quando um novo grupo de homens de Stannis aparece. Tyrion entra na batalha, mas é surpreendentemente atacado por Sor Mandon e tem o rosto cortado. Antes de ser morto, ele é salvo por seu escudeiro Podrick Payne, que mata Sor Mandon. Tyrion desmaia, mas antes ele vê o exército de Stannis ser surpreendido pela chegada da cavalaria liderada por Tywin Lannister. Stannis exige que seus homens mantenham seus postos, mas é carregado por eles para bater em retirada. Cersei está prestes a dar o veneno para Tommen, mas Sor Loras Tyrell e seu pai Tywin Lannister chegam para anunciar que eles venceram a batalha.

Aparições[]

Artigo principal: Blackwater/Aparições

Primeiras[]

  • Boros Blount (primeira vez identificado)
  • Imry Florent
  • Oficial Baratheon


Mortes[]

  • Matthos Seaworth
  • Oficial Baratheon
  • Mandon Moore
  • Muitos soldados Baratheon desconhecidos
  • Muitos soldados Lannister desconhecidos


Elenco[]

Estrelando


Convidados
  • Roy Dotrice como Sábio Hallyne
  • Julian Glover como Grande Meistre Pycelle
  • Eugene Simon como Sor Lancel Lannister
  • Kerr Logan como Sor Matthos Seaworth
  • Finn Jones como Sor Loras Tyrell
  • Sahara Knite como Armeca
  • Tony Way como Sor Dontos Hollard
  • Wilko Johnson como Sor Ilyn Payne
  • Stephen Swift como um soldado cantor Lannister
  • Callum Wharry como Príncipe Tommen Baratheon
  • Daniel Portman como Podrick Payne
  • Gordan Mahon como Imry Florent
  • James Doran como Sor Mandon Moore
  • Kieran Cunningham como um oficial Baratheon
  • Michael Grennell como the capitão dos arqueiros


Não-creditados
  • Robert Atkinson como um arqueiro Baratheon
  • Hugh Irvine como um arqueiro Lannister
  • Graeme Peacock como um mercador
  • Darran Watt como um soldado
  • Desconhecido como Boros Blount


Notas do elenco[]

Produção[]

Desenvolvimento[]

"Blackwater" é a primeira vez que Game of Thrones mostra uma batalha de grande escala. O confronto entre as tropas de Stannis Baratheon contra as de Joffrey I em Porto Real foi construído durante toda a segunda temporada. Por motivos de orçamento, não havia sido possível mostrar a Batalha do Ramo Verde no episódio "Baelor" da primeira temporada. Da mesma forma, a Batalha da Baía da Água Negra ocorria fora de cena nos primeiros rascunhos deste episódio e o público acompanharia tudo pelo ponto de vista das personagens Cersei Lannister e Sansa Stark dentro da Fortaleza de Maegor. Os produtores executivos e showrunners David Benioff e D.B. Weiss eventualmente convenceram a HBO a aprovar um considerável aumento do orçamento para que o confronto pudesse ser mostrado. Weiss, algum tempo depois, comentou que eles iriam "matar" o clímax da temporada caso a batalha fosse cortada. Originalmente os produtores pediram por 2,5 milhões dólares apenas para a produção de "Blackwater", e a HBO acabou concordando em ceder por volta de dois milhões. Um episódio normal de Game of Thrones custa aproximadamente seis milhões de dólares, porém "Blackwater" custou oito milhões, um dos episódios mais caros já produzidos na televisão.

Ainda assim com um orçamento limitado, Benioff e Weiss decidiram não criar enormes e espetaculares cenas de guerra ao estilo da Batalha do Abismo de Helm no filme The Lord of the Rings: The Two Towers. Ao invés disso, eles queriam focar-se na perspectiva da infantaria, prejudicada pela névoa da guerra. Os dois também afirmaram que isso ajudaria o público a sentir uma empatia maior pelos personagens, que são bem mais familiares que aqueles em filmes de duas horas de duração. Benioff e Weiss também resistiram à ideia de colocar todo confronto em terra, algo que teria sido muito mais fácil de filmar, por acharem que a batalha naval era essencial para a narrativa.

Roteiro[]

O episódio foi escrito por George R. R. Martin, autor da saga de romances As Crônicas de Gelo e Fogo, na qual a série é baseada. Para "Blackwater", os capítulos adaptados foram principalmente os de número 57 a 62 (Sansa V, Davos III, Tyrion XIII, Sansa VI, Tyrion XIV e Sansa VII) do livro A Fúria dos Reis. Martin afirmou que este episódio foi bem mais difícil de escrever que "The Pointy End", seu único roteiro escrito para a primeira temporada, muito por causa das limitações orçamentárias e o tamanho do confronto no romance. Martin comentou sua escolha como roteirista de "Blackwater": "[Benioff e Weiss] me deram o episódio mais difícil da temporada [...] Acho que foi a sutil vingança deles por criar um programa tão difícil de produzir". Um dos acontecimentos da batalha do livro que não pôde ser reproduzido na série foi a estratégia naval que Tyrion usa contra a frota de Stannis; ele manda forjar uma enorme corrente que prende os barcos dentro da baía, aumentando o caos. Uma semana após receberem o rascunho do roteiro, Benioff e Weiss pediram para Martin remover a corrente por causa do orçamento.

Filmagens[]

O diretor Neil Marshall conhecia Game of Thrones através dos trailers, e havia tentado sem sucesso conseguir a direção de algum episódio da série, dado sua experiência em filmes de ação e terror. O diretor original de "Blackwater" teve de sair da produção por causa de uma emergência pessoal por volta de uma semana antes do início das filmagens, com um substituto sendo necessitado com urgência. Benioff e Weiss escolheram Marshall baseando-se em seus trabalhos nos filmes Centurion e Dog Soldiers, onde o diretor criou elaboradas cenas de ação com um orçamento limitado. Martin gostou muito da escolha de Marshall, principalmente devido ao seu trabalho em The Descent, que o autor considera ser "o melhor filme de terror dos últimos vinte anos". Marshall começou as gravações depois de duas semanas de preparação, que incluíam assistir a todos os episódios da primeira temporada e ler os roteiros da segunda. Ele não quis assistir à Batalha do Abismo de Helm em The Two Towers porque, segundo o próprio, era "uma comparação óbvia". Porém, o diretor estudou filmes como The Vikings e Kingdom of Heaven.

Benioff e Weiss descreveram as filmagens como "basicamente um mês inteiro de gravações noturnas". Ao contrário do romance, a batalha se passa durante a noite porque, segundo Benioff, o departamento de efeitos visuais afirmou que iria facilitar a aplicação dos efeitos às imagens. A temperatura fria e o ambiente úmido de Belfast, Irlanda do Norte, foram muito desconfortáveis para os atores, figurantes e dublês; eles comentaram que a exaustão do combate mostrado em tela foi real, e que não foi necessário a criação de vento nem chuva cenográficas. "Blackwater" foi o episódio de Game of Thrones com maior número de planos com efeitos visuais/especiais até então. Benioff comentou o uso de efeitos, "tentamos evitar computação gráfica excessiva no programa, porém com 'Blackwater' não havia alternativa". O departamento de efeitos especiais desenvolveu uma catapulta que atirava sacos de napalm verde para a explosão de fogo de artifício, porém, foi decidido recolorir o fogo normal para verde durante a pós-produção. Marshall adicionou por conta própria a maioria das cenas mais gráficas do episódio, muitas das quais não estavam descritas em detalhes no roteiro. Também foi construído um navio em tamanho real com dois conveses, baseado em embarcações do século XIV, para servir como a frota de Stannis, um enorme tanque d'água para as cenas dos homens em chamas após a explosão de fogovivo, além das muralhas de Porto Real em uma pedreira perto de Belfast.

Música[]

A canção entoada pelos soldados Lannister antes da batalha e ouvida durante os créditos finais é As Chuvas de Castamere, adaptada dos romances As Crônicas de Gelo e Fogo pelo compositor Ramin Djawadi. A versão dos créditos foi gravada pela banda norte-americana The National. De acordo com Benioff e Weiss, ao invés de apenas apresentar pedaços da canção espalhados em vários episódios, eles queriam uma "versão memorável e completa" da música, com o objetivo de terem um "encerramento memorável" para o episódio. Os produtores e Djawadi citaram várias de suas bandas favoritas como possíveis intérpretes de As Chuvas de Castamere; The National apenas recebeu a oportunidade depois da primeira opção, Florence + the Machine, ter sido obrigada a recusar por já estar comprometida com a música tema de um filme. Ela também apareceu alguns episódios antes, onde Tyrion pode ser ouvido assoviando a melodia.

Diferenças dos livros[]

Artigo principal: Diferenças entre os livros e série de TV - Game of Thrones/Segunda Temporada

Este episódio adapta os seguintes capítulos de A Fúria dos Reis:

  • Capítulo 57, Sansa V
  • Capítulo 58, Davos III
  • Capítulo 59, Tyrion XIII
  • Capítulo 60, Sansa VI
  • Capítulo 61, Tyrion XIV
  • Capítulo 62, Sansa VII

Recepção[]

Audiência[]

"Blackwater" foi exibido pela primeira vez nos Estados Unidos em 27 de maio de 2012, domingo, às 21h00min pela HBO, atraindo um total de 3,38 milhões de telespectadores e um Nielsen Rating de 1,6 na faixa demográfica dos 18 aos 49 anos. Foi a segunda maior audiência da noite na teve a cabo norte-americana atrás da final de conferência da NBA. Em sua primeira reprise às 23h00min, ele foi assistido por 0,83 milhões de pessoas. Esses números representaram uma queda de 13% em relação ao episódio anterior, "The Prince of Winterfell". James Hibberd da Entertainment Weekly atribuiu a queda ao fato de "Blackwater" ter sido exibido no feriado do Memorial Day, que normalmente reduz em 20% a audiência da televisão norte-americana.

Resposta da crítica[]

"Esta é a maior realização da segunda temporada. Foi tudo retratado de forma tão épica como aqueles de nós que leram os livros imaginamos? Provavelmente não. Porém superou e muito minhas expectativas e deu-nos a história de uma esplêndida situação sem esperança contornada por um personagem que ninguém esperava ser o heroi. Esta é a obra prima de Tyrion."
―Matt Fowler[[fnt]]

"Blackwater" foi muito elogiado pela crítica. Para James Poniewozik da revista TIME, foi "possivelmente a melhor hora de TV" do ano, um comentário ecoado por Brian Raftery da GQ. De acordo com Sean T. Collins da Rolling Stone, foi "o melhor episódio do programa até agora", e James Hibberd afirmou que era "a melhor sequência de batalha já produzida para a televisão", superando as minisséries Band of Brothers e The Pacific. Marshall comentou que a recepção da crítica e dos fãs foi "incrível... nunca vi algo parecido para um episódio de TV". Alan Sepinwall, escrevendo para a HitFix, chamou o episódio de "uma batalha épica, e uma hora intima", complementando e afirmando que "o que fez 'Blackwater' tão impressionante não foi sua escala, foi seu foco". Ron Hogan do Den of Geek concordou com Sepinwall, escrevendo que "o maravilhoso deste episódio é que, pelos primeiros 20–30 minutos, não há batalha. Há apenas tensão, e isso faz a batalha ainda mais eficiente". Para o The Daily Telegraph, Ed Cummings elogiou o episódio como "um enorme inferno, tão letal quanto lindo de assistir". E Matt Fowler da IGN disse que "Blackwater" foi sem dúvida nenhuma "um triunfo impressionante" e uma "obra prima". Vários críticos destacaram a escala épica da batalha e seu grande impacto emocional. De acordo com Todd VanDerWerff da The A.V. Club, mesmo tendo sido bem reduzida em relação a sua contraparte literária, a Batalha da Baía da Água Negra foi além do que qualquer outra coisa já tentada por outra série de televisão. Também foram destacadas e elogiadas a interpretação de Lena Headey como a cínica, bêbada e desesperada Cersei, e a representação que o episódio fez da guerra como sendo algo horrível e custoso, que foi interpretado como uma crítica aos "sistemas políticos que se perpetuam".

Premiações[]

"Blackwater" foi indicado e venceu dois Primetime Emmy Awards em 2012. Peter Brown, Kira Roessler, Tim Hands, Paul Aulicino, Stephen P. Robinson, Vanessa Lapato, Brett Voss, James Moriana, Jeffrey Wilhoi e David Klotz venceram em Melhor Edição de Som para uma Série, enquanto Mathew Waters, Onnalee Blank, Ronan Hill e Mervyn Moore venceram na categoria de Melhor Mixagem de Som para uma Série de Comédia ou Drama (Uma Hora). Marshall e Martin também venceram o Prêmio Hugo de Melhor Apresentação Dramática, Forma Curta em 2013.

Curiosidades[]

  • O título do episódio refere-se ao lugar onde grande parte da batalha acontece, a Baía da Água Negra.
  • Este é o segundo episódio da série escrito por George R.R. Martin, o autor dos romances As Crônicas de Gelo e Fogo que baseou a série Game of Thrones.
  • Os produtores David Benioff e D.B. Weiss assumiram que ficaram desapontados por não conseguirem gravar a Batalha do Ramo Verde na primeira temporada, então escreveram e planejaram a segunda de forma que economizassem orçamento para criar a Batalha da Água Negra sem se preocuparem com problemas financeiros.
    • Apesar disso, George R.R. Martin sabia que mesmo com um orçamento maior, a batalha teria de ser reduzida em escala em comparação aos livros e escreveu o roteiro com essa limitação em mente.
  • A música dos créditos é As Chuvas de Castamere, tocada pela banda de rock The National.
    • Jerome Flynn, que interpreta Bronn, canta a música As Chuvas de Castamere no bordel antes da batalha começar.
  • Martin comentou que D.B. Weiss e David Benioff reescreveram o diálogo de Tommen e Cersei na sala do trono no final do episódio e, na sua opinião, acabou ficando muito melhor que a sua versão original.
    • A cena da taverna foi também invenção de Benioff e Weiss. Outra cena que Martin particularmente gostou e que não estava em seu roteiro original.
  • A cena em que Cersei quase envenena Tommen foi inspirada em um evento real onde Magda Goebbels envenenou seus filhos antes de cometer suicídio durante o fim da Segunda Guerra Mundial.
  • Cersei reconhece o sotaque de Shae como sendo de Lorath. Enquanto nos livros ela é Westerosi e não possui sotaque, os produtores Benioff e Weiss gostaram tanto de Sibel Kekilli que quiserem escalá-la para o papel, mas queriam explicar seu sotaque alemão como sendo de alguma das Cidades Livres na primeira temporada. Como na segunda Jaqen H'ghar é introduzido, também sendo de Lorath e também possuindo sotaque alemão, decidiu-se que o sotaque Lorathi seria o equivalente ao sotaque alemão da vida real, tornando Shae e Jaqen personagens originalmente desta Cidade Livre.
  • A surpresa de Tyrion ao dizer que ele iria liderar o ataque, assim como a repetição da fala, foi um improviso de Peter Dinklage.

Galeria[]

Pôsteres[]

Imagens promocionais[]

Links externos[]

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